15 fevereiro 2011

Kung Fu no The New York Times

O maior periódico do mundo, o The New York Times, abriu espaço para o Kung Fu. A matéria, intitulada "Kung Fu para filósofos", de autoria do professor chinês Peimim Ni, aborda de forma madura os conceitos do Kung Fu, como uma ferramenta de desenvolvimento humano, muito além da luta em si.

Confira abaixo trechos traduzidos e para ler a matéria na íntegra em inglês, acesse o website: http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/12/08/kung-fu-for-philosophers/


"O Kung Fu engloba muito mais do que lutar. Na verdade, qualquer habilidade resultante de prática e muito trabalho pode ser tida como contendo o Kung Fu. Há Kung Fu na dança, pintura, culinária, no ato de escrever, atuar, fazer bons julgamentos, lidar com as pessoas, até mesmo no governar."

"A essência do Kung Fu - várias artes e instruções sobre como cultivar a pessoa e a sua conduta de vida - é muitas vezes difícil de digerir para aqueles que estão acostumados com o sabor da textura da filosofia ocidental."

"Zhuangzi, no século 4 A.C., fez o seguinte questionamento: era ele, Zhuangzi, que sonhara ser uma borboleta ou era uma borboleta sonhando que era Zhuangzi? Esse pensamento precedeu em alguns milhares de anos a realidade virtual e o filme "The Matrix". Essa colocação foi tanto uma inspiração de Kung Fu como uma consulta epistemológica. Em vez de levar a uma busca de certezas e verdades, como o sonho de Descartes fez, Zhuangzi chegou à conclusão de que ele tinha percebido "a transformação das coisas", indicando que as pessoas deveriam seguir suas vidas através destas transformações, ao invés de tentar buscar sempre a verdade sobre o que é real."

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